Fazer
jornalismo em cidade pequena é complicado, cômico e perigoso, o pobre do
jornalista, vai sempre desagradar alguém, diferente do colunista social que na
festa até o capeta é bonito e ele fica bem com todo mundo.
Numa
cidade pequena as noticias gira sempre em torno do governo municipal, quando
parte para comunidade o assunto é de pouco interesse aparente, mas, a fofoca é
o prato principal, desde que seja da vida alheia. Na política é a mesma coisa
sendo do outro...
O
jornalista da cidade pequena precisa falar dos fatos que realmente acontece,
porém, tudo será motivo para polemica e desagravo, principalmente quando de
trata de política, é uma disputa de poder, autoridade, interesse e outros
aspectos e o jornalista não pode se omitir, mas ele vai ser odiado por alguém,
mas isto se dá pelo fato de não entenderem o que é realmente democracia, o pior
que os adeptos de alguns candidatos tomam partido por defenderem o amigo e não
o projeto, tornando-se xiitas, desconhecendo os reais fundamentos da democracia
e não fazendo conta das intenções do amigo.
Quando
se fala do governo, a oposição se alegra, quando fala da oposição ficam
ofendidos, e, o jornalista será sempre o vilão para alguém, seja qual for o
assunto, mas o verdadeiro jornalista, não se magoa, é o profissional que sabe o
resultado do seu oficio e as conseqüências. E a sociedade precisa entender que
jornalismo é isso, o jornalista pode mudar o rumo da sociedade. Mas tem os que
preferem o jornalista morto e prega democracia.
Tratando-se
da política pior ainda, não se pode agradar ninguém, ou melhor, sempre
desagrada alguém, as pessoas levam tudo pelo lado pessoal e esquece que
política é apenas um momento, amanhã tudo pode mudar. Salvo quando as idéias não
convergem para o progresso, então as partes sempre serão inimigos políticos e o
pior levam para o lado pessoal e prejudicam pessoas que nada tem haver com o
pleito.
se
analisa candidato é pior ainda, mas a sociedade pede esta analise para fazer
sua avaliação, e toda analise real, ainda que seja de opinião jornalística, será
sempre entendido como pessoal, e nunca vão entender o jornalista como o
profissional que reproduz apenas os fatos em suas escritas. A culpa não é do
jornalista, mas daquele que deixou exposto situações que não queria que fosse
divulgada.
Mas
vale lembrar que, quando falamos de política, ou do político não se pode atacar
a vida privada do cidadão, mas o tocante a sua vida pública é direito de todo
cidadão comentar, criticar, defender e avaliar, não pode é xingar e ofender,
mas, sua vida pública, o nome já diz é público, então seus atos públicos podem
sim serem comentados, criticados ou elogiados.
E
em uma cidade pequena, todos sabem a vida de quase todos, muitos apenas
matraqueiam, então falar da política local é só dar publicidade em escrita
virtual ou impressa o que já está na praça, na boca do povo.
* Raphael Souza é Pastor, jornalista, foi vice-presidente da Associação Brasileira de Jornalista, ministrou aulas de Ed. Física, Sociologia e Filosofia no colégio Estadual do Céu-Go, ministrou aulas de Jiu-Jitsu na UNB (Universidade de Brasília-DF), no batalhão de Policia Militar no Gama DF, foi paraquedista militar e praticante de salto livre. Como Professor faixa preta é membro da segunda maior família de professores de Jiu-Jitsu faixa preta do mundo, cinco irmãos faixa preta, duas cunhadas e um sobrinho faixa preta também e já lançou seu primeiro livro dos seus cinco, Aliança com as Rosas.
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