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"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto". (Senado Federal, RJ. Obras Completas, Rui Barbosa. v. 41, t. 3, 1914, p. 86)

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Jornalismo em Pedras de Maria da Cruz


Fazer jornalismo em cidade pequena é complicado, cômico e perigoso, o pobre do jornalista, vai sempre desagradar alguém, diferente do colunista social que na festa até o capeta é bonito e ele fica bem com todo mundo.
Numa cidade pequena as noticias gira sempre em torno do governo municipal, quando parte para comunidade o assunto é de pouco interesse aparente, mas, a fofoca é o prato principal, desde que seja da vida alheia. Na política é a mesma coisa sendo do outro...
O jornalista da cidade pequena precisa falar dos fatos que realmente acontece, porém, tudo será motivo para polemica e desagravo, principalmente quando de trata de política, é uma disputa de poder, autoridade, interesse e outros aspectos e o jornalista não pode se omitir, mas ele vai ser odiado por alguém, mas isto se dá pelo fato de não entenderem o que é realmente democracia, o pior que os adeptos de alguns candidatos tomam partido por defenderem o amigo e não o projeto, tornando-se xiitas, desconhecendo os reais fundamentos da democracia e não fazendo conta das intenções do amigo.
Quando se fala do governo, a oposição se alegra, quando fala da oposição ficam ofendidos, e, o jornalista será sempre o vilão para alguém, seja qual for o assunto, mas o verdadeiro jornalista, não se magoa, é o profissional que sabe o resultado do seu oficio e as conseqüências. E a sociedade precisa entender que jornalismo é isso, o jornalista pode mudar o rumo da sociedade. Mas tem os que preferem o jornalista morto e prega democracia.

  Tratando-se da política pior ainda, não se pode agradar ninguém, ou melhor, sempre desagrada alguém, as pessoas levam tudo pelo lado pessoal e esquece que política é apenas um momento, amanhã tudo pode mudar. Salvo quando as idéias não convergem para o progresso, então as partes sempre serão inimigos políticos e o pior levam para o lado pessoal e prejudicam pessoas que nada tem haver com o pleito.
se analisa candidato é pior ainda, mas a sociedade pede esta analise para fazer sua avaliação, e toda analise real, ainda que seja de opinião jornalística, será sempre entendido como pessoal, e nunca vão entender o jornalista como o profissional que reproduz apenas os fatos em suas escritas. A culpa não é do jornalista, mas daquele que deixou exposto situações que não queria que fosse divulgada.
Mas vale lembrar que, quando falamos de política, ou do político não se pode atacar a vida privada do cidadão, mas o tocante a sua vida pública é direito de todo cidadão comentar, criticar, defender e avaliar, não pode é xingar e ofender, mas, sua vida pública, o nome já diz é público, então seus atos públicos podem sim serem comentados, criticados ou elogiados.
E em uma cidade pequena, todos sabem a vida de quase todos, muitos apenas matraqueiam, então falar da política local é só dar publicidade em escrita virtual ou impressa o que já está na praça, na boca do povo.




* Raphael Souza é Pastor, jornalista, foi vice-presidente da Associação Brasileira de Jornalista, ministrou aulas de Ed. Física, Sociologia e Filosofia no colégio Estadual do Céu-Go, ministrou aulas de Jiu-Jitsu na UNB (Universidade de Brasília-DF), no batalhão de Policia Militar no Gama DF, foi paraquedista militar e praticante de salto livre. Como Professor faixa preta é membro da segunda maior família de professores de Jiu-Jitsu faixa preta do mundo, cinco irmãos faixa preta, duas cunhadas e um sobrinho faixa preta também e já lançou seu primeiro livro dos seus cinco, Aliança com as Rosas.

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