Por Raphael Souza*
Erica “Camburão” é pentacampeã brasileira de boxe, mas será despejada porque não tem dinheiro para pagar o aluguel. Ela tem dois filhos, marido e todos correm o risco de morar na rua, pois não têm pra onde ir.
Há algum tempo participei de um concurso de redação, onde o tema era O Esporte Contra As Drogas, neste texto discorri que, no Brasil corrupto, que o esporte nunca vencerá as drogas, basta ver a reportagem da Érica para entender o valor que se dá o esporte, nenhum. Salvo quando as máfias esportivas e dos serviços sociais existentes que oferecem projetos esportivos, em todas as esferas governamentais, lhe interessa, fora isso, o esporte não tem valor a não ser o futebol profissional que é outra máfia. Pois bem, dissertei que o tráfico é mais organizado e menos corrupto que os serviços sociais e o esporte no Brasil. E é mais vantajoso integrar há uma equipe do tráfico mesmo sendo de carreira curta, a tentar viver do esporte, onde se pede mais esmola para sobreviver que realmente treinar. Onde todo atleta é vagabundo enquanto não se é famoso.
Hoje no Brasil atletas passam fome desde a época de Eder Jofre, enquanto os outros recebem somas de bolsas sociais e esportivas por apadrinhamento, sem precisão. E nenhum politico que ver atleta independente, pois seus programas são de dependência pura. Poucos programas esportivos públicos no Brasil funcionam. Basta ver que a maioria dos grandes nomes veio do sofrimento e por mérito próprio sem poio.
Ser atleta no Brasil, não é só vencer um oponente em uma determinada competição, mas, vencer a máfia dos políticos picaretas, ladrões que impedem os atletas de chegarem ao pódio, que só investem naquilo que interessa e compra voto, como já disse se vender a mãe e alugar os filhos der voto, tá feito. Fazem projetos para defender os companheiros bandidos, defender o menor infrator, defender o que imoral, mas quanto ao esporte: deixa o tráfico tomar à dianteira, depois se faz uma politica que de voto em cima das famílias desesperada. Aliás, os projetos sociais e esportivos são em sua maioria para arrancar dinheiro do governo federal que é conivente, visto não haver fiscalização.
Resta ao esportista defender sua raça e não um município, estado e nação, sem pudor e respeito. No entanto o esportista ainda brasileiro mesmo defende sua nação não por causa do apoio recebido, mas do verde e amarelo que muitos deram sua vida, para ser o que somos hoje, e que hoje muitos tiram a vida dos brasileiros por sórdida ganancia, para tirar-nos o que restou. Mas mesmo assim parta a vergonha deste pulhas se tiverem, o Brasil ainda é celeiro de grandes atletas BRASILEIROS que sobressaem de maneira assustadora vistos de onde e como vieram. ISTO É SER BRASILEIRO.
* Raphael Souza é Pastor, dirigi a frente missionária da primeira igreja batista de Januária em Pedras de Maria da Cruz, jornalista, foi vice-presidente da Associação Brasileira de Jornalista, editou o jornal A Voz do Brasileiro e a RVB revista de circulação no DF e Rio de Janeiro, editou Jornal O Mensageiro Rural é professor de educação física, massagista, ministrou aulas de Ed. Física, Sociologia e Filosofia no colégio Estadual do Céu-Go, ministrou aulas de Jiu-Jitsu na UNB (Universidade de Brasília-DF), no batalhão de Policia Militar no Gama DF, foi professor de musculação e Jiu-Jitsu e da academia Soma, foi proprietário da academia de musculação, ginástica e artes marciais Raphael Fitness no entorno de Brasília, foi paraquedista militar e praticante de salto livre e hoje transmiti sua experiência como profissional de educação física e massagista em Pedras de Maria da Cruz. Como Professor faixa preta é membro da segunda maior família de professores de Jiu-Jitsu faixa preta do mundo, cinco irmãos faixa preta, duas cunhadas e um sobrinho que chega a preta final do ano e este ano lança o primeiro dos seus cinco livros, também faz palestras em diversas áreas. Acesse também: blogdoraphaelsouza.blogspot.com/ e leia outros artigos.
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